Socialmente somos treinados a levar tudo a sério. A escola é séria, o trabalho e o dinheiro definem a nossa vida, nas relações sociais devemos seguir o protocolo.
Calma! Não estou a dizer que devemos ser levianos com a vida. Naturalmente devemos desenvolver competências que nos permitam sobreviver e evoluir enquanto espécie — da confiabilidade à resiliência, da competência à superação.
Mas quantas vezes confundimos a seriedade da vida com a nossa própria seriedade?
Leva a vida a sério, mas não te leves tão a sério.
O salto alto que partiu é assunto sério o suficiente para estragar o teu dia? O condutor que te ultrapassou e ocupou o teu lugar de estacionamento? É chato, eu sei — mas será que é algo suficientemente sério e importante para estragar o teu humor?
As pessoas que levam tudo demasiado a sério têm pouca capacidade de encaixe, são menos flexíveis, mais vulneráveis à crítica, mais intransigentes e intolerantes.
Aceitarmo‑nos como os seres imperfeitos que somos aumenta a sensação interna de bem‑estar e felicidade.
Todos nós falhamos. E não há problema em falhar (insistir no erro é que já poderá ser problemático).
Não te leves tão a sério. Ri‑te mais dos teus defeitos, das tuas falhas.
Sorri mais. Abraça mais. Dá importância ao que te faz feliz e desvaloriza o ruído que existe à tua volta.
Não te leves tão a sério e rapidamente perceberás que ser feliz é mais fácil do que parece!