Passar para o conteúdo principal

Porque temos tanto medo de falhar?

Homem angustiado sentado junto ao mar, representando o medo de falhar e a pressão emocional.

Na verdade, ninguém gosta de falhar.
Eu não gosto de falhar.
Gostamos de estar certos, de acertar sempre, até porque vivemos numa sociedade onde o julgamento é rápido e implacável.

Crescemos a aprender por tentativa e erro. Aprendemos a andar e, para isso, caímos tantas vezes. Só depois dessas inúmeras quedas é que conseguimos caminhar com firmeza, certo?
Então, por que associamos uma carga tão negativa à ideia de falhar?

Eu falho, tu falhas, nós falhamos.
Falhamos porque somos humanos. E, gostemos ou não, falhar é parte essencial do processo de aprender — e aprender implica, inevitavelmente, falhar.

Se vivermos com medo constante de cair da bicicleta, nunca a conseguiremos montar. O mesmo acontece com o medo de falhar: ele paralisa-nos, impede-nos de agir, de experimentar novos desafios e de evoluir.

Como contornar e ultrapassar o medo de falhar?

A resposta está na aceitação.

Aceitar não é resignar-se, nem desistir.
Aceitar é reconhecer com neutralidade o que não podemos mudar — e não tentar controlar o incontrolável.

Parece estranho?
Quando lutamos contra pensamentos como:

  • “Não sou bom o suficiente”
  • “Vai correr mal”
  • “Vão achar que sou um falhado”
  • “Vão gozar comigo se errar”

… esses pensamentos tornam-se ainda mais fortes e presentes.
Entramos num ciclo de desgaste físico e psicológico, lutando contra algo que não está sob o nosso controlo.

Aceitar é libertar.

Aceitar que temos medo de falhar é perceber que a coragem não é a ausência de medo — é agir apesar do medo.

Aceitar que posso falhar, que posso não acertar à primeira, e que não controlo todas as variáveis.
Aceitar que a incerteza é, talvez, a única certeza que temos.

O que desejo para ti?

Fail fast, succeed sooner.
(Quanto mais cedo aceitares a falha como parte do caminho, mais rapidamente chegarás ao sucesso.)