A nossa mente é expert em fazer “repeat”. Encontramos algo que conhecemos, um padrão que nos dá segurança — e lá vamos nós pela estrada mais fácil: a zona de conforto. Todos os comportamentos que repetimos sistematicamente criam caminhos neuronais fortes, transformando‑se em hábitos automáticos.
Mas olha: não é apenas sobre quais hábitos temos — trata‑se também de como nos aproximamos da mudança. Muitas vezes, é aí que esbarramos.
Os Tales que Nos Impedem de Mudar
- Tudo ou nada.
“Hoje vou correr uma maratona — ou então nem me levanto do sofá, porque de resto não vale a pena.” Este tipo de pensamento coloca‑nos numa armadilha: se não formos “grandes” logo à primeira, então desistimos. - Não dividir em passos pequenos.
Se o teu objetivo é começar a praticar exercício físico, por que não começar por algo leve — umas caminhadas, 10‑15 minutos, duas ou três vezes por semana — e aumentar aos poucos? Cada pequeno passo conta. - Tentar mudar tudo de uma vez.
Quer emagrecer? Ok. Quer praticar exercício? Também. Fazer um curso de mandarim? Porque não! Só que… calma. Mudar uma coisa de cada vez aumenta muito as hipóteses de sucesso. - Esquecer que o fracasso é uma bússola.
Sim — “fracassar” faz parte. Se ao tentar mudar um hábito não correu como querias, não é o fim do mundo. Em vez de desanimares, pergunta‑te: “O que posso fazer diferente na próxima vez?” - Motivados por emoções negativas.
A culpa, a vergonha, o desânimo, a frustração… Em vez de serem catalisadores, acabam por nos prender em “não sou capaz”, “nunca vou mudar”, “o que estou a fazer errado?”. Essas vozes internas sabotam. Melhor: inspira‑te no que é possível, no que já fizeste — mesmo que pequeno. - Acreditar que precisamos de motivação para começar.
Surpresa: esperar pela motivação perfeita é um contrassenso. A motivação vem quando começamos a ver que conseguimos mudar — não o contrário.
Pronto para Desconstruir Hábitos?
Excelente. Então respira fundo, escolhe UM hábito — só um — e começa pequeno. Celebra cada passo. Aprende com cada “quase lá”. Reconhece que a mudança real vem de pequenos ajustes consistentes.
Vamos juntos nesta?